Monday, September 26, 2005

desenho


"st #01"
Esferofráfica sobre papel =(30x20cm),2005

Sunday, September 25, 2005

desenho


Retrato de um parceiro de carruagem.
Esferográfica e aguarela sobre papel (20x15cm)

fotografia


"meninos do rio #02"
Angola, 2005

Thursday, September 22, 2005

Pintura



"Máscara" (reedição)pastel de óleo e fecho eclair sobre cartão. (90x70cm, 2005)

Wednesday, September 21, 2005

desenho


"Registo de uma ambição"
Apontamentos dos desejos e sonhos de uma família, transpostos para um desenho após uma primeira conversa sobre "uma casa para a vida" a construir futuramente na Quinta da Beloura, Sintra.
Como autor, esses são momentos cruciais para um projecto tão íntimo e pessoal como é o desenho de uma casa. Gosto de ter essas primeiras (mas decisivas) conversas em casa dos meus clientes, onde atentamente procuro, nos mais pequenos detalhes, entender o seu "modo de vida" para tentar, de alguma forma interpretá-lo e conjugá-lo com o meu "modo de ver".
Técnica mista sobre cartão, 60x40cm, 2005.

Tuesday, September 20, 2005

Monday, September 19, 2005

fotografia


"Profundidade" Luanda, 2004

Saturday, September 17, 2005

ARQUITECTURA - OBRA (PORTUGAL - INSTALAÇÕES DA EMPRESA DE "IRMÃOS PINTO DA COSTA", CONDEIXA, COIMBRA



O meu amigo Pedro Pinto da Costa, subempreiteiro de Instalações Eléctricas, convidou-me para remodelar um armazém que tinha alugado, na periferia industrial de Coimbra, em Condeixa, para aí reinstalar a sua empresa de montagem de instalações eléctricas que, por ter tido um crescimento muito grande nos últimos anos já não "cabia" na sua pequena sede em Coimbra. 



O desafio era interessante apesar de existirem condicionalismos que, à partida, ameaçavam inviabilizar os meus objectivos como projectista;

Não se podia alterar, de um modo definitivo, a fachada existente.

Havia, como de costume, um orçamento muito limitado para a obra e para as ambições do meu amigo (uma sede "à altura" da sua posição no mercado da especialidade, actualmente - como já referi - um dos maiores empreiteiros de instalações eléctricas da zona, e não só...)

Um prazo de projecto e obra de 4 meses...

O edifício existente (um vulgar armazém) não era melhor nem pior do que tantos outros nascidos co o mesmo destino; um "mono" constituído por duas áreas diferenciadas; uma frente de escritórios em open space e organizada em 2 pisos, virada para a rua e um enorme armazém no tardoz com portão para cargas e descargas e tudo. 


Mas, o programa era relativamente complexo; zona administrativa com diversos gabinetes (sala dos directores de obra, sala da contabilidade, sala do "patrão", recepção, subdivisão parcial do armazém com uma mezzanine para aprovisionamento de materiais, etc. 


A "coisa" não era fácil...Depois de alguma reflexão (o meu amigo não queria mexer na fachada nem partir lajes) fiz-lhe uma provocação em forma de desenho. 




O edifício, para corresponder às suas ambições, tinha de ter uma "cara", e tinha também de ter um átrio condigno, com duplo pé direito. 


Como a verba era escassa, contornámos a aparente impossibilidade económica com uma sugestão, para ele irrecusável. 

Iríamos fazer tudo isso, utilizando basicamente os materiais do seu dia-a-dia e que lhe saiam quase de borla - As esteiras de cabos em ferro galvanizado próprias para o exterior. 





O edifício seria remodelado por dentro (tem sempre impacto), os espaços seriam organizados racionalmente, em função da métrica já existente de pilares e janelas e só se partia um "quadradinho" da laje para dar o impacto que um átrio mais complexo sempre dá.




 A Fachada , a "cara da nova empresa" era o maior desafio. Na impossibilidade de a demolir para ali criar uma outra imagem, havia que contornar esse pressuposto.


Foi assim que surgiu a ideia de justapor uma "pele" (teoricamente amovível) que fosse, nesse pressuposto, aceite pelo dono do edifício.





Ficava garantido o impacto pretendido, a imagem de marca e já agora um ensombramento às fenestrações existentes muito agredidas pela exposição a sul/poente.

Da construção e da direcção da obra encarregava-se o promotor e encarregou-se aplicadamente, cumprido satisfatoriamente toda a pormenorização feita.

O espaço de armazém foi estudado por forma a organizar corredores por materiais e a tornar prático o seu acesso
Por incrível que ainda hoje me pareça, ficou tudo pronto (projecto e obra) não em 4, mas em 5 meses e a inauguração foi à séria no dia 6 de Março de 2005!

Faltam como é normal ainda umas pequenas coisas, que o meu amigo prometeu fazer (a pala da entrada e umas algumas rectificações, sem grande importância, no interior.

Depois dos enchidos, do leitão e do tinto que animaram a concorrida estreia, todos ficámos satisfeitos. A equipa projectista, o dono da obra, os convidados, etc. E regressámos a casa!







Friday, September 16, 2005

desenho

Estudo para o edifício "Ouro e Prata" em luanda, 2005
sobreposição de desenhos(20x15cm)

Estudo para o edifício "Ouro e Prata" em luanda, 2005
pastel de óleo sobre papel(20x15cm)

Estudo para o edifício "Ouro e Prata" em luanda, 2005
técnica mista sobre papel(40x20cm)

Thursday, September 15, 2005

fotografia

"Chegada ao Soyo", Angola 2005

Rio Zaire visto da margem Angolana (Soyo, 2005)

desenho

esquisso para um edifício no Soyo, Angola, a implantar na margem do rio Zaire, 2005(técica mista sobre papel, 30x20cm)- vista da rua
esquisso para um edifício no Soyo, Angola, a implantar na margem do rio Zaire, 2005(aguarela sobre papel, 30x20cm)- vista do rio
esquisso para o projecto de umaagência bancária em Benguela, Angola 2005 (técnica mista sobre papel,20x30cm)
esquisso para o projecto de uma agência bancária em Benguela, Angola 2005 (técnica mista sobre papel,20x30cm)

Sunday, September 11, 2005

Pintura


"Vida de hotel"
técnica mista sobre papel, 2005 (20x12cm)

"indefinição" (Estudo para gouache)técnica mista sobre papel,2005 (10x10cm)

Técnica mista sobre papel, 2005, (10x10cm)

Pintura


"cama de pregos" [representação do sentimento das vítimas de xenofobia]
técnica mista sobre cartão; gesso (mãos),pregos(base),espelho(olhos)e pintura a óleo; 60x40cm, 2005
Detalhes:

Wednesday, September 07, 2005

Arquitectura (Novo Teatro Municipal de Almada, "TEATRO AZUL"







(By Vitor Gabriel)



(Vista exterior da Avenida Prof.Egas Moniz, com o edifício ainda em fase final de acabamento (foto anterior à inauguração).EXTERIOR 



A integração deste enorme volume num terreno "atrofiado" e inserido numa área urbana arquitectonicamente pouco qualificada, acabou por constituir o maior desafio para o este projecto; contribuir para a requalificação e consolidação urbana desta zona da cidade, que possui já diversos equipamentos e espaços lúdicos recentemente executados, como o Fórum Romeu Correia - junto à espaçosa Praça da Liberdade.











(Estudo para a concepção da estrutura de suporte do tecto falso em platex, da sala principal)


(Desenho de obra)


(Maqueta inicial)

O revestimento em "pastilha" vulgar azul de 20x20mm, correntemente utilizada no revestimento de piscinas, teve como motivação inicial o resultado de uma maqueta de trabalho "esculpida" em Roofmate azul, acabando por se concretizar e conferir ao complexo conjunto a desejada unidade e plasticidade.


INTERIOR


(Esquissos para o tecto do Foyer)




(Foyer "desabitado")






(Foyer em dia de festa (espectáculo de encerramento do Festival de Teatro de Almada, 2005)

Sala principal do Teatro - capacidade para 450 lugares, podendo ser seccionada transversalmente para acolher confortavelmente um nº menor de espectadores, (através de cortinas suspensas em varas motorizadas).

.

(Vista para o palco)


 (pontes técnicas)






(Pormenor das "Régies" divididas em dois níveis e integradas no desenho do tecto da sala.)

Para além da sala principal, este equipamento dispõe ainda de uma Sala Experimental e de uma Sala de Ensaios que reproduz as dimensões do palco principal.


(Sala Experimental)

A sua concepção, tecnicamente muito consolidada por assessorias especializadas, como a de Jean Guy Le Cat (encenador de Peter Brook), José Carlos Nascimento (Director do teatro D.Maria) e especialista em "desenho de luz",de Joaquim Benite (Director da Companhia de Teatro de Almada - futuramente a companhia residente neste edifício), fez com que este seja um dos palcos mais funcionais e flexíveis dos teatros modernos a esta escala, em Portugal.






O seu desenho foi pensado para criar um prolongamento/ unidade visual e formal com a Sala Principal.

Está preparado para receber brevemente um fosso de orquestra assente numa plataforma elevatória, que, ainda dentro do enunciado conceito de multifuncionalidade, poderá por exº, transformar o palco e a sala num piso único, aumentar o nº de filas da sala ou então funcionar como "fosso clássico" para espectáculos de ópera, bailado,etc.

(Pormenor do interior da livraria de pé-direito triplo e com dois níveis e possibilidade de acesso independente a partir do exterior.)


Este espaço, tal como um pequeno ATL, uma galeria de Exposições e uma Sala de "Café-Concerto com capacidade para 100 pessoas, são complementos significativos deste Teatro.

Para além dos papeis funcionais que os justificam, surgem como uma forma de familiarizar a população com o edifício, levando-a a habitá-lo sem ter obrigatoriamente que assistir a qualquer peça. A ideia, no fundo, é que as pessoas se apropriem do "seu teatro" e o frequentem regularmente.


INTERIOR / EXTERIOR
Penso que é esta relação entre um interior denso e complexo, assumido em volumes distintos no exterior que aqui é explorada e "aliviada" com a criação de vários e inesperados pátios ao ar livre, que "arejam e iluminam os percursos do seu interior:


(Pátio dos Actores)

O Pátio central, onde foi plantada uma árvore que crescerá com o teatro e para onde descem os "putos" do ATL, é disso o melhor exemplo.

OS BASTIDORES

O que não é visível para o comum dos frequentadores do teatro são os seus bastidores onde tudo é fantástico, imaginário e sedutor.
São os camarins e as áreas reservadas aos actores, técnicos e bombeiros, a carpintaria, os enormes armazéns, etc.


(Esquisso das áreas técnicas)

É também toda a subterrânea "Área técnica" que alberga os enormes depósitos de água para a rede de incêndios, complexas e cuidadosamente encaixadas redes de tubos e condutas, sistemas sofisticados de gestão e manutenção, autênticos labirintos onde se imaginam "fantasmas" de uma Ópera quase acabada!












Novo Teatro Municipal de Almada "TEATRO AZUL" (Projecto em parceria com Manuel Graça Dias e Egas José Vieira - [Contemporânea] - 1998/2004
Localização: Almada

Inaugurado pelo Presidente da República, Sua Ex.ª Dr. Jorge Sampaio, em 14 de Julho de 2005.
José Carlos Nascimento

Desenhos e fotografias: Gonçalo Afonso Dias




FICHA TÉCNICA:
Promotor/Client: Câmara Municipal de Almada
Coordenação/Coordination: Gonçalo Afonso Dias
Colaboradores/Collaborators: José Silvestre, Ricardo Gama, Nuno Moita, Rui Cunha, Susana Alvarez, Carmo Pupo Correia, Filomena Vicente, Lourenço Vicente, Duarte Correia, Vasco Teodoro, Pedro Coelho, Sara Baptista, Sofia Sanches
Maquetas/Models: José António Aires Pereira, Nuno Jacinto

Projectos Especiais/Special Projects:
Estrutura/Structure: Francisco Cima Gomes, Rui Nunes da Silva e Paulo Freire (Talprojecto)
Instalações Eléctricas e de Segurança/Electrical and Security Inst: Rúben Sobral
(Edifício/Building); Copreng (Exteriores/Exteriors)
Projecto de Segurança/Security Project: António Portugal
Instalações de AVAC/Mechanical Engineering: Instec
Instalações de Águas e Esgotos/Water and Sewerage Inst.: Aquadomus
Rede de Rega/Irrigation Net: João Campos
Consultoria Acústica/Acoustical Engineering: Acustiprojecto
Consultoria de Técnica Teatral/Theatre consulting: Jean Guy le Cat, José Carlos Nascimento

Arranjos Exteriores/Landscaping and environment: MGD + EJV, com/with GAD (Consultoria/Consultant, João Gomes da Silva)
Mobiliário e equipamento/Furniture and equipment: MGD + EJV com/with GAD
Sinalética/Signage: 2&3 D
Projecto de Arte/Art Project: José Aurélio (Escultura de exterior/Exterior sculpture, Pedro Calapez (Átrio e Cortina de Corte/Atrium and House Curtain)

Fiscalização/Supervision: Cristina Pacheco Vieira (Proman)
Construtor/Construction: A. Mesquita (Edifício/Building); XIX (Arranjos Exteriores/Landscaping and Environment); Somague/Tyco (Equipamento de cena/Scene equipment)




RELACIONADOS:

«Teatro Municipal de Almada "Teatro Azul" por dentro e por fora.»



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The French designer Jean-Guy Lecat ponders the living intricacies of space, design and performance

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O Teatro Azul | The Blue Theater



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(Por José Manuel Fernandes, arquitecto)